sexta-feira, 17 de março de 2006

A Morte

Ontem estive a ler uma revista, e vinha lá um artigo sobre a morte. Falava de várias coisas, e depois tinha lá este poema, do qual eu gostei muito.
"A morte nada é
Eu apenas estou do outro lado.
Eu sou eu, tu és tu.
Aquilo que éramos um para o outro continuamos a ser.
Chama-me como sempre me chamaste
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom da tua voz,
Nem faças um ar solene ou triste.
Continua a rir daquilo que juntos nos fazia rir.
Brinca, sorri, pensa em mim,
Reza por mim.
Que o meu nome seja pronunciado em casa
como sempre foi,
sem qualquer ênfase,
sem qualquer sombra.
A vida significa o que sempre significou.
Ela é aquilo que sempre foi.
O "fio" não foi cortado
Porque é que eu, estando longe do teu olhar,
Estaria longe do teu pensamento?
Espero-te, não estou muito longe,
Somente do outro lado do caminho.
Como vês, tudo está bem."
Henry Scott Holland
Quem me conhece, sabe que eu passei por uma situação destas, não há muito tempo (não tarda, quase há dois anos). E ainda hoje, custa-me a acreditar que tenha acontecido. Mas aconteceu, mais cedo ou mais tarde, acontece com todos nós.
Tenho saudades tuas Pai...

1 comentário:

Anónimo disse...

é algo que me faz recordar dos bons e maus momentos de alguem especial para mim, a saudade que tenho e a vontade com que o tempo recue pa a ver mais uma vez a sorrir para mim... este poema é algo que nunca esquecerei porque foi lido no funeral da minha avó Eulália e no qual nos despedimos dela..um beijo e lembra te das coisas boas como tem de ser e mostra o que aprendes te com ela...vivendo um dia depois do outro lutando para ser feliz