terça-feira, 26 de setembro de 2006

PARABÉNS M.

Lembro-me que quando a vi pela primeira vez, ela não tinha aquele ar de bébé acabado de nascer, que nem consegue abrir os olhos. Muito pelo contrário, tinha os olhos bem abertos, já a fazer adivinhar que talvez fosse complicado alguém a conseguir enganar. E é verdade... ela é "dura na queda", como eu costumo dizer...
Eu acho que qualquer pessoa que veja uma criança crescer, vai concordar comigo... é um autêntico privilégio, termos alguém assim na nossa vida, poder vê-la crescer e evoluir... E depois às vezes ouvimos coisas, que só uma criança nos poderia dizer. Aqui fica um exemplo: um dia destes numa ida às compras para comprar umas calças de ganga, ela entrou comigo para dentro da cabine de provas e eu disse assim "se a tua tia não estivesse tão gorda, as calças talvez me servissem". Ela responde da seguinte maneira: "Ó tia... mas tu também não comes assim tanto". É isto que dá sentido à minha vida... e é por ela e por outras razões, que o regresso à Madeira vai ser (outra vez), uma choradeira.
PARABÉNS M.

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